Dentre de tantos artistas vivos, atuais e da vanguarda, Merlin Carpenter aparece na linha da frente como um dos melhores. O seu trabalho é como um jornal vivo e sempre actualizado, as personagens que desfilam pelas suas telas perante um horizonte globalizado, dão as suas obras um estilo único e ao mesmo tempo anti-social é como se cada um de nós estivesse presente. Criador de um vasto império, Carpenter nos mostra também o mundo das elites em forma satírica, é como se essas mesmas elites vivesse em permanente angustia, não é que ela esteja patente no seu trabalho, mas sim, no que ele esconde por detrás de cada uma das suas obras. Fazer Propaganda é uma forma de esclarecer os demais interessados por arte, já que muitos de nós estamos tão preocupados com as coisas mínimas, ele, porém reabre para cada um de nós esse mesmo caminho como quem desbrava em campo minado, e caótico do mundo globalização. Queria assim deixar bem claro, que mais do que uma obra de arte, o que interessa mesmo é o legado que ele nos deixa, por isso estou convencido que dentro de meio século a pintura de Merlin Carpenter, estará no tope das melhores obras do principio do século XXI, a Era Global.
Escrito por Miguel Westerberg
Mário Cesariny de Vasconcelos, nasceu em Lisboa, 9 de Agosto de 1923. Pintor e poeta, considerado o principal representante do surrealismo em Portugual.
Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudou música com o compositor Fernando Lopes Graça. Durante a sua estadia em Paris em 1947, frequenta a Academia de La Grande Chaumière. É em Paris que conhece André Breton, cuja influência o leva a criar no mesmo ano o Grupo Surrealista em Portugal, juntamente com figuras como António Pedro, José Augusto França, Cândido Costa Pinto, Vespeira, Moniz Pereira e Alexandre O´Neill. Este grupo surgiu como forma de protesto contra o regime político vigente e contra o neo-realismo. Mais tarde, funda um grupo dissidente"Os Surrealistas" do qual fazem parte entre outros os seguintes poetas Virgílio Martinho, Herberto Helder, António Quadros, M.S.Lourenço, Nicolau Saião, Mário Botas, Hermínio Monteiro e Miguel de Castro Henriques.
Mário Cesariny adopta uma atitude estética de constante experimentação nas suas obras e pratica uma técnica de escrita e de pintura amplamente divulgada entre os surrealistas designada “cadáver esquisito”, que consiste na construção de uma obra por três ou quatro pessoas, num trabalho em cadeia criativa em que cada um dá continuidade, em tempo real, à criatividade do anterior, conhecendo apenas parte do que este fez. Morreu no dia 9 de novembro de 2006 na cidade de Lisboa - Portugal.
Autor da obra de arte contemporânea mais cara do mundo, a tela Interchange, vendida (1989) por US$ 20,6 milhões.
Pintor holandês nascido em Rotterdam, Países Baixos em 1904, um dos criadores e mais destacados representantes do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, ao lado de Jackson Pollock e Mark Rothko. Iniciou-se no mundo da arte trabalhando como aprendiz numa empresa de decoração, enquanto freqüentava a Academia de Belas-Artes e Técnicas de Rotterdam e integrava o grupo De Stijl, criado (1917) pelo holandês Theo van Doesburg.
Emigrou para os Estados Unidos (1926), e depois de realizar diversos murais por encomenda de organismos oficiais americanos, iniciou, no fim da década seguinte, uma série de pinturas que marcariam seu estilo na década de quarenta. Expôs (1948) em Nova York um conjunto de obras, trabalhadas com esmaltes brancos e negros, e começou a série Mulheres, que apresentada (1953), foi considerada o ponto alto de seu expressionismo. Mudou-se para em Springs, East Hampton, Long Island (1963), onde incorporou a sua pintura certos toques humorísticos. Na década seguinte mostrou um interesse pela paisagem, e em obras como Escrito na água (1976) e Sem título III (1980). Morreu em conseqüência do mal de Alzheimer, em Long Island, ano em que foi homenageado com uma retrospectiva no Museum of Modern Art, New York no ano de 1997
www.naguib-art.com
“Naguib destaca-se dos demais pela sua jornada estética arrojada. Nunca se deixou esgotar numa única visão. A sua originalidade não se mede pela alteridade repetida depois de encontrado o denominador comum da diferenciação. Não! Naguib prefere demarcar-se pela reinvenção, rebuscando no produto acabado por ele próprio a fonte para fazer diferente logo depois. Uma auto-alteridade assumida por séries que quase parecem sair de mãos diferentes, não fossem algumas constantes evocações à mulher, à terra e aos símbolos totêmicos.” (Carlos Lopes, Naguib, p. 3)
Pintor moçambicano, Elias Abdula Naguib nasceu em 1955, em Tete, Moçambique.Engenheiro civil de formação, Naguib foi aluno de pintura do mestre José Carlos Pádua e iniciou a sua carreira, em 1977, numa exposição colectiva, em Maputo. Em 1986, realizou a sua primeira exposição individual, também na capital moçambicana, onde passou a residir. Pela qualidade dos seus trabalhos, tem vindo a adquirir grande prestígio a nível internacional. Em Moçambique, está representado no Museu Nacional de Arte (Maputo), na Assembleia Nacional e no palácio presidencial, assim como em colecções públicas e privadas de Portugal, Suécia, Suíça, Itália, Estados Unidos da América e Zimbabwe. Sócio-honorário do Aeroclube de Moçambique, Naguib oferece, todos os anos, à instituição trabalhos caricaturais sobre aeronáutica. Nas suas obras, predominam referências não só à cultura moçambicana, através de espontaneidade, força e colorido de alguns dos seus quadros, como também aos períodos de guerra e de reconstrução do país, cujos dramatismo e tensão estão bem acentuados. Destacam-se os quadros "Quero Ser Tambor", baseado no poema de José Craveirinha, "Canções para Meditar", "Grito de Paz "e "Sementes de Amor.
“Naguib destaca-se dos demais pela sua jornada estética arrojada. Nunca se deixou esgotar numa única visão. A sua originalidade não se mede pela alteridade repetida depois de encontrado o denominador comum da diferenciação. Não! Naguib prefere demarcar-se pela reinvenção, rebuscando no produto acabado por ele próprio a fonte para fazer diferente logo depois. Uma auto-alteridade assumida por séries que quase parecem sair de mãos diferentes, não fossem algumas constantes evocações à mulher, à terra e aos símbolos totêmicos.” (Carlos Lopes, Naguib, p. 3)
Pintor moçambicano, Elias Abdula Naguib nasceu em 1955, em Tete, Moçambique.Engenheiro civil de formação, Naguib foi aluno de pintura do mestre José Carlos Pádua e iniciou a sua carreira, em 1977, numa exposição colectiva, em Maputo. Em 1986, realizou a sua primeira exposição individual, também na capital moçambicana, onde passou a residir. Pela qualidade dos seus trabalhos, tem vindo a adquirir grande prestígio a nível internacional. Em Moçambique, está representado no Museu Nacional de Arte (Maputo), na Assembleia Nacional e no palácio presidencial, assim como em colecções públicas e privadas de Portugal, Suécia, Suíça, Itália, Estados Unidos da América e Zimbabwe. Sócio-honorário do Aeroclube de Moçambique, Naguib oferece, todos os anos, à instituição trabalhos caricaturais sobre aeronáutica. Nas suas obras, predominam referências não só à cultura moçambicana, através de espontaneidade, força e colorido de alguns dos seus quadros, como também aos períodos de guerra e de reconstrução do país, cujos dramatismo e tensão estão bem acentuados. Destacam-se os quadros "Quero Ser Tambor", baseado no poema de José Craveirinha, "Canções para Meditar", "Grito de Paz "e "Sementes de Amor.
Formação
- Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
- Fez um estágio em Serigrafia na Universidade do Cabo, África do Sul. - Fez um estágio de Conservação e Restauro de obras de arte no Kunts Museum de Colónia, Alemanha.
- Frequentou a Universidade de Nothumbria, Reino Unido.
“a civilização européia, do mesmo modo que se julgava a única sociedade civilizada, considerava também sua arte como a expressão suprema e perfeita, diante da qual o que faziam os povos da Ásia, da África ou da América era puro barbarismo. A ruptura radical com as concepções acadêmicas e, em seguida, com os vínculos entre arte e natureza conduziu à desintegração progressiva da linguagem artística e pôs à mostra a expressividade das formas até então consideradas não-artísticas. A primeira conseqüência disso foi a valorização da arte dos povos ditos primitivos ou selvagens, como a escultura negra africana, as máscaras e totens da Oceania etc.”
Maputo - Av. Marginal
No estrangeiro poderá vê-lo no Vaticano, Assembleia da República Portuguesa / Portugal/, Museu da República e Resistência /Portugal/, na Sede das Nações Unidas / Nova Iorque, EUA/, Fundação Ford / EUA /, Sede do P.S. Democrática / Suécia /, Universidade de Trieste / Itália/, Matombo Gallery / Zimbabwe/, Sede do Comité Internacional da Cruz Vermelha / Suiça/, Fundação Lwini / Luanda Angola/ e em diversas colecções privadas. Em 1998, Naguib recebeu a ordem Honorífica do Grau de COMENDADOR da ordem de Mérito pelo Presidente da República Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio. Em 2003, Naguib recebeu a ordem honorífica do Grau de CAVALIERI de La República pelo Primeiro Ministro da Itália, Dr. Sílvio Berlusconi. Biografia Resumida. Calane da Silva (Escritor).
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